O Orçamento do Estado é um exercício anual de concertação entre múltiplos interesses da sociedade, arbitrado pelo governo. Além de critérios políticos, como a maioria de que necessita para a sua aprovação, nessa arbitragem o governo precisa de ter em conta os impactos das suas decisões na economia, pois deles dependem os seus resultados. Essa ponderação não pode resumir-se nem a impactos imediatos, nem a fixar contabilisticamente os montantes a atribuir a cada finalidade e os níveis de receitas necessários para os financiar. Importante é avaliar as formas como influenciam as decisões dos agentes económicos – empresas e famílias – porque destas depende a evolução da economia que, mais cedo ou mais tarde, determinará o acerto ou desacerto da política orçamental.
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