Van Gogh fez 70 pinturas em 70 dias e depois despediu-se do mundo
Os campos de trigo banhados de luz, rodeados de árvores e cheios de pássaros faziam com que a solidão lhe fosse ainda mais pesada. Um novo livro fala dos últimos dias de Van Gogh e do que veio depois.
É uma paisagem de final de dia, quando o sol está já abaixo da linha do horizonte, deixando por momentos o céu com uma cor dourada, quente. Em breve a luz desaparecerá e será difícil ver o castelo de Auvers-sur-Oise entre as duas árvores que ficam à beira do caminho. Van Gogh tê-lo-á percorrido várias vezes nas dez semanas em que alugou um quarto numa pensão desta pequena aldeia 40 quilómetros a norte de Paris, para onde o artista se mudou para ficar mais perto do irmão, Theo, e de Paul Gachet, o médico que então o tratava de uma doença cuja natureza ainda hoje divide os especialistas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.