Fim do ciclo Merkel mantém intacta a esperança das empresas portuguesas
Investimento alemão em Portugal e exportações para a Alemanha seguem em crescendo. A concorrência da Ásia é a principal incógnita: irá Berlim mudar de agulha?
A Alemanha é o segundo maior fornecedor e o terceiro maior cliente de Portugal. Nos últimos 20 anos, os ventos nem sempre foram favoráveis a esta relação, mas quer os números do comércio bilateral quer os do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) mostram que a tendência tem sido de fortalecimento. Isso inclui os quatro mandatos de Angela Merkel, mas a ainda chanceler não foi determinante para essa evolução, na opinião de economistas ouvidos pelo PÚBLICO. O que tem de imediato uma consequência importante: o fim do ciclo Merkel não beliscará os interesses portugueses. Na melhor das hipóteses, dizem, até pode abrir novas perspectivas, se Berlim virar de agulha em relação à China e apostar mais nos parceiros europeus.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.