Portugal registou mais dez mortes por covid-19 e 1408 casos de infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2, segundo o boletim divulgado nesta quinta-feira pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), referentes à totalidade do dia de quarta-feira.

Desde o início da pandemia, o país conta 1.052.127 infecções e 17.836 óbitos atribuídos ao novo coronavírus.

É o número de casos mais baixo reportado num relatório de quinta-feira desde 17 de Junho (1233), representando uma queda de 50% em relação ao registo de semana passada, quando se registaram 2830 infecções na quarta-feira – ainda que esse dia tenha números inflacionados devido a um problema informático que fez com que 848 casos de terça-feira fossem divulgados um dia mais tarde.

Há menos 24 pessoas internadas, somando-se agora um total de 597 pacientes hospitalizados com covid-19. Destes, 127 estão em unidades de cuidados intensivos, menos oito que no dia anterior.

O último dia em que o país tinha menos de 600 infectados internados foi 3 de Julho, quando se contabilizavam 567 nos hospitais portugueses (segundo o relatório de dia 4). Curiosamente, o registo de doentes em unidades de cuidados intensivos também é o mais baixo desde 3 de Julho (127 em UCI nessa altura).

Foram dadas como recuperadas mais 1823 pessoas, aumentando assim o total de recuperações para 995.051. Isto significa que 94,6% dos casos já recuperaram da doença. Excluindo recuperações e óbitos, há neste momento 39.240 casos activos (menos 425 que no dia anterior), cerca de 3,7% dos casos identificados. A taxa de letalidade continua a descer paulatinamente e já baixou de 1,7%.

Lisboa e Vale do Tejo foi a região que contou mais casos identificados (500), pouco mais de um terço dos casos confirmados neste boletim epidemiológico (35%). Segue-se o Norte, com 442 casos, o Centro com 214, o Alentejo com 83, o Algarve com 133, a Madeira com 23 e os Açores com 13.

O Centro foi onde se somaram mais mortes, quatro, seguido de Lisboa e Vale do Tejo com três, o Algarve com duas e o Norte com uma: há a lamentar a morte de três homens e três mulheres com 80 ou mais anos, um homem e uma mulher entre os 70 e os 79 anos e ainda de dois outros homens, um na casa dos 60 anos e outro entre os 50 e os 59 anos. 

Relativamente à matriz de risco, actualizada às segundas, quartas e sextas-feiras, Portugal mantém-se na “zona laranja”, com a incidência a continuar a descer. Os dados divulgados na quarta-feira indicam que a incidência a 14 dias por cem mil habitantes caiu para 259,6 a nível nacional e 267,4 no continente. Já o índice de transmissibilidade – o R(t) – manteve-se em 0,92 a nível nacional e 0,93 no continente.