Cristina Dourado: “A sensação de insegurança é a principal marca que me fica do 11 de Setembro”

No 11 de Setembro, Cristina Dourado, presidente do Conselho de Administração da Fertagus, teve de continuar a manter a operação, “os comboios continuaram a andar”. Mas ninguém estava sossegado. Este é um dos depoimentos recolhidos pelo PÚBLICO para assinalar a data.

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Nuno Ferreira Santos

No dia 11 de Setembro de 2001, estava na sede da Fertagus quando uma colega irrompeu pela minha sala a dizer que tinha havido um acidente enorme em Nova Iorque, nas torres gémeas, que estavam a arder. E o primeiro pensamento que nos veio à cabeça foi que uma amiga nossa estava em Nova Iorque a tirar uma pós-graduação. Será que estava bem?

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