No dia 11 de Setembro de 2001, tinha uma reunião à tarde no Centro de Estudos Judiciários (CEJ), de cujo Conselho Pedagógico era membro. Quando me preparava para sair de casa, vejo em directo na televisão as imagens das torres a arder, o que muito me preocupou, tendo acabado por chegar atrasado a essa reunião, que já decorria quando entrei. Pouco tempo depois, recebo uma mensagem da minha mulher no telemóvel a dizer que o Pentágono estava a arder e que a Casa Branca já tinha sido evacuada, o que aumentou os meus receios de uma situação muito grave. Não quis, no entanto, perturbar a reunião, que prosseguiu até ao fim. Quando acabou, os funcionários do CEJ informaram-nos de que ainda havia um avião no ar, cujo destino se desconhecia.
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