Proibição, contenção, fiscalização. As propostas dos candidatos para regular os alojamentos turísticos no Porto e Lisboa

Da proibição à definição de quotas. Do fim das zonas de contenção, à desburocratização dos novos registos. Há várias propostas nos seus programas, mas a generalidade dos candidatos a Lisboa e Porto concorda que a abertura de novos alojamentos locais e hotéis deve ser limitada, ainda que a diferentes níveis.

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Paulo Pimenta/Arquivo

Começou por ser uma boa ideia caseira, mas ao longo dos últimos anos o alojamento local (AL) tornou-se num grande negócio. Além dos pequenos empresários que reabilitaram casas de família, desocupadas, para as arrendar a turistas, criaram-se grandes empresas dedicadas à gestão deste tipo de alojamentos. A actividade profissionalizou-se. À boleia do boom turístico, investiu-se na recuperação de prédios devolutos nos centros das cidades — alguns ainda com moradores —, dedicando-os inteiramente ao AL, num momento em que conseguir uma casa a preços comportáveis se tornou uma missão cada vez mais difícil. 

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