Como Bin Laden explorou uma América com a cabeça na Guerra Fria e “sem imaginação”
Duas décadas depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001, o aparelho de espionagem e segurança dos EUA pode voltar a ser testado após a retirada do Afeganistão. Nas cidades norte-americanas, espera-se que o aviso da comissão do Congresso que investigou o ataque da Al-Qaeda tenha sido levado a sério: “Foi um choque, mas não foi uma surpresa.”
Uma hora depois de um segundo avião comercial ter colidido contra as gigantescas torres gémeas do World Trade Center, no coração financeiro dos Estados Unidos da América, o novo Presidente da Rússia recebeu um telefonema de Washington. Do outro lado da linha, a conselheira de Segurança Nacional dos EUA, Condoleezza Rice, queria comunicar a Vladimir Putin que o sistema de defesa norte-americano ia entrar em acção — e a última coisa de que o mundo precisava, naquela manhã de 11 de Setembro de 2001, era que um mal-entendido se juntasse a uma onda inédita de atentados terroristas em território norte-americano para conjurarem o início da III Guerra Mundial.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.