Fernando Santos quer pós-Euro 2020 igual ao pós-Mundial 2018

Na conferência de imprensa, o seleccionador nacional recusou falar sobre Matheus Nunes e também não quis dizer em que posição o polivalente Pedro Gonçalves poderá ser mais útil à equipa.

Foto
LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Fernando Santos, seleccionador de Portugal, apontou que a desilusão no Euro 2020 não é diferente da do Mundial 2018, à qual se seguiu uma vitória na Liga das Nações. Acredita, portanto, que os jogadores só têm de replicar, agora, a reacção que tiveram no pós-Mundial.

“No Europeu fizemos coisas bem e coisas menos bem, mas é evidente que não cumprimos o nosso objectivo. Mas já o Mundial 2018 tinha corrido menos bem e os jogadores reagiram para conquistarem a Liga das Nações”, apontou o seleccionador nesta terça-feira, na conferência de imprensa de antevisão do jogo frente à República da Irlanda (quarta-feira, 19h45), de qualificação para o Mundial 2022.

Fernando Santos recusou falar sobre Matheus Nunes – interrompeu o jornalista e disse que só falaria da Irlanda – e também não quis dizer em que posição o polivalente Pedro Gonçalves poderá ser mais útil – encolheu os ombros e disparou: “a posição dele é estar à disposição da selecção”.

O treinador desenvolveu mais o discurso quando falou da selecção da Irlanda, falando de uma equipa em mudança de ideia de jogo.

“Ultimamente, o treinador tem tentado que a equipa tente sair a jogar desde trás, em posse. Antes era mais bola na frente, mas ele está a tentar alterar isso”, avançou. E detalhou as valências da equipa: “Não é uma equipa que só jogue em acção defensiva e recolha ao seu meio-campo, ainda que jogue numa linha de cinco defesas. Os avançados ficam preparados para o contra-ataque, mais do que para defender”.

Sobre a selecção portuguesa, o treinador foi claro: o melhor Portugal frente à melhor Irlanda dará vitória nacional. “Com maior ou menor dificuldade acredito que Portugal vai ganhar. Mesmo que a Irlanda esteja no seu melhor, se estivermos ao nosso melhor nível existe um desequilíbrio e vamos poder dar a volta a isso”.

Sugerir correcção
Comentar