Comentar a crise do Afeganistão: uma questão de empatia

Se o Afeganistão vive uma crise humanitária, o Ocidente sofre de ausência de empatia. Os comentadores e o jornalismo podem ajudar, sendo eles também mais empáticos.

Às 20h de Lisboa (00h30 em Cabul) de domingo, 15 de agosto, o canal de televisão do Qatar Al Jazeera transmitia em directo a tomada do palácio presidencial pelos taliban, que se posicionaram à volta da mesa antes ocupada por Ashraf Ghani para as fotografias oficiais que depois circularam pelos media. Os canais televisivos portugueses portugueses transmitiram essas imagens em direto nos seus principais programas informativos para, ao longo da semana, usarem um trunfo para reforçar o vínculo emocional com o espectador de que o jornalismo tanto necessita: a análise e o comentário à situação no Afeganistão quer por convidados especiais quer por comentadores habituais.

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