A pandemia não matou o cante, mas também não o pôs mais forte
Desde o “dia mágico” em que foi classificada Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, a mais expressiva manifestação cultural alentejana vem-se debatendo entre o apego à tradição e as exigências da contemporaneidade. O novo museu que agora abriu em Serpa é uma boa notícia em tempos difíceis: a covid-19 fez mossa nesta prática coral fundada no convívio e no colectivo.
A cidade de Serpa já tinha uma Casa do Cante, um centro documental, uma galeria de exposições e um auditório. Num espaço contíguo, a autarquia local juntou agora um centro interpretativo para fundar o Museu do Cante.
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