Vacinação contra a gripe começa em Outubro e há mais 146 mil doses
O Serviço Nacional de Saúde vai ter 2,24 milhões de doses de vacinas contra a gripe para proteger os grupos prioritários, em primeiro lugar, a partir de Outubro. Trata-se de um aumento de 7% em relação ao ano anterior.
A campanha de vacinação contra a gripe deverá começar no início de Outubro, anunciou esta quinta-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS) em comunicado. Ao todo, para a época gripal de 2021/2022, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai ter 2,24 milhões de doses de vacinas contra a gripe, mais cerca de 146 mil doses do que no ano passado — o que corresponde a um aumento de 7%.
A primeira fase da campanha privilegia novamente os grupos prioritários: serão vacinados contra a gripe os utentes de lares residenciais, serviços de apoio domiciliário, centros de acolhimento temporário e unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), seguindo-se os profissionais de saúde e mulheres grávidas.
À semelhança dos anos anteriores, as vacinas disponíveis em Portugal serão tetravalentes, incluindo quatro tipos de vírus da gripe: dois do tipo A e dois do tipo B. “Habitualmente, a gripe é curada espontaneamente, mas podem ocorrer complicações, particularmente em pessoas com doenças crónicas ou com 65 ou mais anos. Assim, a vacinação é a melhor prevenção, sobretudo para evitar a doença grave”, ressalva a DGS.
No ano passado, as vacinas adquiridas provaram-se insuficientes para a afluência de pessoas motivadas pela pandemia da covid-19. A campanha de vacinação começou mais cedo, a 19 de Setembro, dirigida precisamente a maiores de 65 anos, profissionais de saúde e do serviço social. A segunda fase começou a 16 de Outubro.
O Governo tinha encomendado dois milhões de doses, e as farmácias compraram directamente no mercado 500 mil. Na altura, a ministra da Saúde assegurou que não haveria escassez, sendo que as 2,5 milhões de doses adquiridas no total teriam sido suficientes para a vacinação que o país realiza normalmente.
No SNS, a vacina é gratuita para cidadãos com 65 anos ou mais, pessoas residentes ou internadas em instituições, pessoas com algumas doenças específicas, profissionais de saúde do sector público e os bombeiros.