A Polícia Judiciária identificou um técnico de manutenção numa instituição de ensino superior de Setúbal que usava as redes energética e de informática da instituição pública para fazer mineração de dados (criptomoeda), em benefício próprio e à revelia da entidade empregadora.

Ao indivíduo, investigado pelo Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da PJ, foi imputada a prática de crimes de acesso ilegítimo, peculato de uso e abuso de confiança.

No decurso da busca efectuada ao local a PJ localizou, em pleno funcionamento, oito equipamentos de mineração de criptomoeda e três routers, dissimulados sobre uma calha metálica, instalada a cerca de quatro metros de altura, no interior da Central Térmica.

Os equipamentos foram apreendidos, assim como três carteiras de criptomoeda registadas nos domínios BlockFi, Coinbase e Blockchain, com activos virtuais no valor estimado de cerca de 20 mil euros, bem como o computador pessoal do suspeito.

O suspeito foi constituído e interrogado como arguido, ficando sujeito a termo de identidade e residência.