Guiados pela razão? Ou pelo cansaço e a ilusão?
A decisão da DGS de recomendar a vacinação universal de adolescentes entre 12 e 15 anos é um momento muito triste na história da autoridade de saúde nacional, cujas consequências são imprevisíveis.
É compreensível que as respostas a uma pandemia desta dimensão, causada por um vírus novo causando uma doença nova, se pautem por avanços e retrocessos no percurso de aquisição do conhecimento científico que permite orientar as melhores decisões. São exemplos as recomendações iniciais, com base em resultados cientificamente pobres, de não utilizar corticosteroides e de usar antivíricos. Os primeiros vieram a mostrar-se muito úteis nalgumas situações e os segundos acabaram por não demonstrar o benefício esperado num estudo em larga escala promovido pela OMS.
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