Só tenho palmas para Simone Biles
As reações a que assistimos nestes dias dias são sintoma da reiterada desconsideração com que a saúde mental é vista pela sociedade.
Estes Jogos Olímpicos ficam marcados por dois eventos: um, o adiamento de um ano por causa da pandemia; dois, a recusa de Simone Biles continuar a competir (só regressou quando se sentiu bem para tal) por questões de saúde mental. E este tema continuamente tão desconsiderado – a saúde mental – veio para a ribalta. Gerando as reações que se esperavam: algumas de empatia, compreensão e apoio; outras sobranceiras, dando Simone Biles como uma mimada que desiste quando encontra contrariedades, uma ingrata que falhou ao seu país.
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