Jorge Fonseca: “Eu nasci para o ouro, não nasci para o bronze”
Jorge Fonseca foi terceiro em -100kg no judo olímpico em Tóquio, a primeira medalha portuguesa nestes Jogos Olímpicos, mas queria mais. Uma cãibra na mão esquerda estragou-lhe o sonho dourado em Tóquio.
Uma das regras covid nos Jogos Olímpicos determina que ninguém põe medalhas ao pescoço de ninguém. Elas vão numa bandeja e os respectivos contemplados retiram a sua e colocam-na, eles próprios, ao pescoço. Quando o tabuleiro das medalhas se aproximou de Jorge Fonseca, talvez o judoca português, durante meio segundo, tenha tido a tentação de deixar a de bronze e ficar com a de ouro, que era a que ele verdadeiramente queria. Descalço no pódio, tal como dois dos outros (a excepção foi o novo campeão, o japonês como nome pouco japonês Aaron Wolf), Jorge Fonseca tirou a medalha certa, a de bronze, a premiar o seu terceiro lugar no torneio olímpico de judo em Tóquio 2020, na categoria de -100kg.
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