Os herdeiros de Paulo Gaio Lima
O legado de Paulo Gaio Lima como professor é hoje bem visível (ou melhor, audível) num conjunto de violoncelistas de sólida formação e elevado nível, activos em vários domínios da vida musical.
Uma numerosa assistência reuniu-se na quinta-feira no Museu dos Coches para prestar homenagem ao violoncelista Paulo Gaio Lima (1961-2021) num emocionante concerto promovido pela Orquestra Metropolitana de Lisboa, instituição indissociável do percurso deste notável músico e professor, falecido no passado dia 17 de Maio. A palavra “numerosa” pode causar algum sobressalto em tempos de pandemia, mas o emblemático espaço do antigo Picadeiro Real é suficientemente grande, permitindo acolher muitos dos antigos alunos, colegas, amigos, admiradores e público em geral. Um dos fundadores da Metropolitana, Paulo Gaio Lima contribuiu para a consolidação da orquestra e do projecto como chefe de naipe, solista e pedagogo, ao mesmo tempo que desenvolveu uma carreira de relevo em Portugal e no estrangeiro, marcada pela excelência técnica e artística, pela versatilidade estilística e pela paixão contagiante que colocava nas suas interpretações.
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