Em Serralves, o activista Ai Weiwei cedeu o palco ao escultor

Dois peculiares auto-retratos, sete esculturas de raízes, uma árvore em ferro de 32 metros de altura e um filme por estrear constituem a exposição Entrelaçar, que o artista chinês inaugura esta sexta-feira no Porto.

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Enquanto a Cordoaria Nacional, em Lisboa, continua a mostrar Rapture, uma grande retrospectiva da obra de Ai Weiwei que inclui várias das suas peças mais exuberantes ou mais abertamente políticas, ou ambas as coisas, o célebre artista dissidente chinês, agora a morar em Montemor-o-Novo, estreia esta sexta-feira em Serralves uma exposição em que o activista recua um pouco para “ceder o primeiro plano ao escultor, ao criador de objectos”. A citação é do director artístico do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Philippe Vergne, que na quinta-feira ao final da manhã conduziu os jornalistas numa visita guiada pela exposição Entrelaçar, que ele próprio comissariou com a curadora Paula Fernandes. 

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