Isabelle Huppert: “O Tiago Rodrigues faz-nos aceder a outras coisas”

Um dia depois da estreia da peça com que quis submeter-se ao “método” do encenador português, Isabelle Huppert sentou-se com o Ípsilon na plateia da Cour d’Honneur para dissecar a sua paixão por Tchékhov e reiterar que o que a atrai no teatro é a possibilidade de trepar aos ombros de uma personagem para se lançar numa travessia pessoal.

Foto
Patrick Aventurier/Getty Images

Uma figura esguia, fato azul-marinho às riscas, sandálias com cunha de corda, óculos de sol, faz a sua discreta aparição pela porta de artistas: eis Isabelle Huppert horas depois de uma performance que a imprensa – embora não unanimemente – se apressou a considerar “magistral”: “Um rosto de papiro sobre o qual os sentimentos mudam à velocidade da luz: Huppert for ever”, resumirá, lapidar, a enviada especial do Le Monde a Avignon, Brigitte Salino (para os espectadores portugueses, a espera acaba em Dezembro, quando a peça chegar ao Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa).

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