A democracia e os seus inimigos
Sabemos como os mais “puros” defensores da democracia podem transformar-se nos seus coveiros, sobretudo quando caem no erro de apagar as linhas de fronteira que separam uma democracia liberal, com mais ou menos defeitos, das democracias iliberais ou dos regimes autoritários.
1. O que se passa hoje em alguns países que aderiram à União Europeia a partir de 2004, depois da queda do comunismo e do fim da Guerra Fria, dá para reflectir sobre esta “terceira vaga da recessão democrática”, como lhe chama Larry Diamond, comparando-a com a “terceira vaga da democracia” de Samuel Huntington, que começou numa bela madrugada, em Lisboa, há mais de quatro décadas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.