O dia em que Costa e Medina deviam mandar flores a Luís Filipe Vieira
Costa deveria mandar a Vieira um ramo de flores e um cartãozinho a agradecer o préstimo. Mais: a Fernando Medina, com autárquicas à porta, impõe-se mesmo que mande dois ramos e acenda uma vela ao santo protector dos políticos que adoram misturar-se com o futebol.
Às vezes, o tempo, o tal grande escultor, acelera a produção de algumas obras. Em Setembro, António Costa e Fernando Medina atestavam a probidade de Luís Filipe Vieira – mesmo depois do que já se sabia sobre os empréstimos ao Novo Banco – e aceitavam fazer parte da comissão de honra nas eleições do Benfica. Esta quarta-feira, o homem que não acreditava ser o segundo maior devedor do Novo Banco – “Isso até me assusta”, declarou no Parlamento – foi detido em nome de um cabaz de suspeitas significativo: abuso de confiança, burla qualificada, falsificação, fraude fiscal e branqueamento. A Justiça investiga negócios e financiamentos que poderão ter prejudicado o Estado em valores superiores a 100 milhões de euros.
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