ADSE recebeu 3000 candidaturas para 20 vagas de assistente técnico

O reforço de pessoal do instituto que gere a ADSE tem-se revelado difícil. Além dos atrasos no recrutamento de assistentes técnicos, só foi possível colocar um técnico superior dos 20 que são necessários.

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Rui Gaudencio

O reforço do quadro de pessoal do instituto que gere a ADSE tem-se revelado difícil. A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, reconheceu nesta quarta-feira que o processo de admissão de assistentes técnicos está atrasado devido ao elevado número de candidaturas para os 20 lugares colocados a concurso.

Questionada pelo PCP durante uma audição parlamentar, Alexandra Leitão atribuiu a demora no recrutamento de assistentes operacionais ao facto de o concurso ter recebido três mil candidatos para apenas duas dezenas de vagas.

“A Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público está a trabalhar com a ADSE na análise dos candidatos”, adiantou.

O concurso foi lançado em Janeiro de 2020 e admite candidatos com ou sem vínculo público, o que pode ajudar a explicar o elevado número de candidaturas. Até ao momento, apenas está publicada no site da ADSE uma acta do júri com os critérios de selecção.

A deputada do PCP Paula Santos pediu ainda explicações à ministra sobre os atrasos no recrutamento de 20 técnicos superiores, alertando que, até ao momento, apenas foi colocado um.

Os técnicos superiores deviam ter sido colocados na ADSE no quadro do processo de recrutamento centralizado de mil técnicos superiores, mas segundo Alexandra Leitão “só foi colocado um porque não houve correspondência entre os perfis pedidos pela ADSE e a manifestação de preferência dos candidatos”.

“Dentro de um mês, no máximo, vai abrir um novo procedimento de colocação e a ADSE lá estará para o preenchimento dos lugares”, assegurou.

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