Nos transportes públicos do Porto e de Lisboa, há “já quase uma afluência normal”
Para quem não tem alternativa, os transportes públicos são a única forma de chegar ao emprego, mesmo que isso implique partilhar “menos de 50 centímetros” com um estranho no comboio ou no autocarro. Em Lisboa e no Porto, a vida segue com aparente normalidade nos transportes públicos, onde o receio está lá sempre. A norte, os passageiros apresentam mais queixas do que a sul.
Faz muito vento na estação de comboios de Agualva-Cacém, em Sintra, mas, habituada que está às primeiras horas da manhã, Rosa Maria Gonçalves nem dá por ele. Pouco passa das 7h desta quarta-feira e Rosa aguarda o comboio que a levará dali até em Entrecampos, em Lisboa. Depois há-de seguir caminho na linha amarela do metropolitano para chegar ao Instituto Superior Técnico onde trabalha.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.