Escolaridade de quem chega às prisões ainda é baixa, mas peso dos reclusos com ensino superior tem aumentado
Apesar da melhoria das habilitações, há 400 reclusos que não sabem nem ler nem escrever. Secretário-geral da Associação de Apoio ao Recluso, Vítor Ilharco, defende que presos podiam ter mais acesso a formação durante o cumprimento das penas se o “sistema prisional não privilegiasse a inércia”.
Num universo de 11.412 reclusos, 10.616 homens e 796 mulheres, a maioria (8473) tem o ensino básico e no final do ano passado havia 407 que não sabiam ler nem escrever. Segundo dados da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) 1570 têm o ensino secundário e 357 têm o ensino superior.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.