Com o seu legado em causa, desta vez Khamenei não quis arriscar
Pela primeira vez em muito tempo há um vencedor anunciado numas eleições em que o Presidente não pode recandidatar-se. Joga-se o futuro da República Islâmica e não há espaço para reformistas ou pesos-pesados.
As presidenciais desta sexta-feira são as menos competitivas em mais de 20 anos no Irão, selando o declínio do campo reformista e consolidando o poder da chamada linha dura: a partir de Agosto, quando o novo Presidente, previsivelmente eleito à primeira volta e com elevada abstenção, ocupar o lugar, todos os cargos de topo nas instituições relevantes da República Islâmica estarão nas mãos do establishment religioso e dos “homens com armas”, os Guardas da Revolução.
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