Abusou de menor com deficiência cognitiva. Processo disciplinar na Ordem dos Advogados prescreveu

Apuramento de idoneidade moral para exercer advocacia só foi desencadeado sete anos depois da sentença, na sequência das perguntas do PÚBLICO. Há cerca de cinco mil processos disciplinares à espera de decisão.

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A Ordem dos Advogados permite que um profissional condenado há sete anos por abuso sexual de uma menor que sofria de défice cognitivo continue a exercer a profissão. Só depois de questionado pelo PÚBLICO o conselho de deontologia de Lisboa desta organização profissional abriu um processo que pode terminar na suspensão de funções durante pelo menos dez anos. O advogado continua inscrito nos defensores oficiosos, que são contratados pelo Estado para representar quem não tem meios para pagar a sua defesa em tribunal. 

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