Israel-Palestina: um conflito identitário
Só o reconhecimento da identidade do outro e a aceitação da sua existência legítima pode abrir caminho à paz e à solução de dois Estados. Mas essa é uma aprendizagem entre israelitas e palestinianos.
No ano passado quando foram assinados os Acordos de Abraão que estabeleceram relações diplomáticas entre Israel e quatro Estados árabes, muitos pensaram que isso significava o fim da causa palestiniana. E Trump anunciou, com pompa e circunstância, a paz para o “novo Médio Oriente”. Claro está, que acordos de paz entre Estados que nunca tinham estado em guerra não podiam constituir fundamento para a paz na região. O “novo Médio Oriente” não era novo e embora, temporariamente, fora da agenda internacional, o conflito continuava lá. O conflito israelo-palestiniano é uma história interminável, um conflito permanente, com irrupções cíclicas de violência e sem solução à vista.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.