A salamandra Algarvensis dá nome a geoparque e empresta a imagem a um monumento

Os fósseis de metopossauros (répteis gigantes) da Rocha da Pena ocupam uma densidade de três crânios por metro quadrado. A descoberta uniu três municípios, numa candidatura a património mundial da UNESCO.

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Rocha da Pena, onde foi descoberto um antepassado monstruoso das salamandras

Visto de longe lembra o promontório de Sagres mas fica a mais de 30 quilómetros de distância das praias. Neste sítio da Rocha da Pena - onde foi descoberto em 2008 o esqueleto de um anfíbio com cerca de dois metros de comprimento - vai nascer um geoparque. O fóssil, que remete para as imagens dos filmes de extraterrestres, abriu um novo capítulo no estudo das criaturas que viviam em lagos e rios durante o período Triásico de forma semelhante aos crocodilos. Ao achado, com mais de 200 milhões de anos e que se viria a ser classificado como “uma nova espécie para a ciência”, foi dado o nome de Metopossaurus algarvensis. Os autarcas de Loulé, Silves e Albufeira, entretanto, decidiram criar o Geoparque “Algarvensis” e apresentaram uma candidatura a património universal da UNESCO, destacando a importância geológica do sítio e os valores naturais e paisagísticos destes territórios de baixa densidade.

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