PSD e CDU contestam linha de metrobus que deixa Campo Alegre de fora
Em reunião camarária esta segunda-feira, os dois partidos afirmaram que a nova linha de BRT Império-Boavista não “resolve os problemas-chave de mobilidade” e exclui “uma zona de bairros sociais com muita população”. Executivo admite que a linha pensada originalmente para o Campo Alegre “era objectivamente impossível” de executar.
A nova linha de BRT (Bus Rapid Transit), que vai ligar a Praça do Império à Boavista com sete novas paragens e rebatimento na estação Casa da Música, foi alvo de discórdia entre as várias forças políticas na reunião camarária desta segunda-feira, concretamente por deixar de fora a faixa do Campo Alegre e as zonas habitacionais daquele eixo. Esta oferta suplementar, situada algures entre um double decker [autocarro de dois pisos] ou um autocarro articulado, e um veículo de metro, foi inicialmente pensada para abranger aquela área, mas constrangimentos de natureza construtiva e infra-estrutural levaram a que o metrobus fosse deslocado para a Boavista, o “canal natural” para “servir a zona ocidental do Porto com intensidade”, justificou Tiago Braga, presidente da Metro do Porto, em entrevista ao PÚBLICO. O BRT deverá percorrer a Avenida da Boavista até Praça do Império via Marechal Gomes da Costa, deitando por terra a linha pensada para o Campo Alegre.
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