Sondagem: PS é o que cai mais mas mantém 13 pontos de avanço sobre o PSD

Barómetro da Intercampus mostra o BE e o Chega empatados no terceiro lugar. PAN e CDS também recuperam votação.

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António Costa desce nas intenção de voto Nuno Ferreira Santos

Nem o desconfinamento após a Páscoa deu gás ao PS: o barómetro de Abril da Intercampus para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã mostra o PS e o PSD a caírem nas intenções de voto, com os socialistas a registarem mesmo a maior redução entre os nove partidos avaliados. Se as legislativas se tivessem realizado entre 7 e 13 de Abril período em que a empresa realizou as 609 entrevistas validadas em Portugal continental para este estudo —, o PS registava 36,2% das intenções de voto (menos 1,4 pontos percentuais que em Março e Fevereiro), deixando o PSD nos 23,3% (menos 0,3 pontos do que em Março, mas menos 1,4 do que em Fevereiro).

Esta separação de 13 pontos entre PS e PSD tem sido a diferença normal na intenção de voto nos dois maiores partidos nos últimos meses.

À esquerda, apenas o Bloco sobe, recuperando o terceiro lugar do pódio, que tem que dividir com o partido do lado oposto do plenário, o Chega. Os dois partidos recolhem 9,4%: o BE porque sobe 1,1 pontos, o Chega porque recupera 0,4. Registe-se que em Fevereiro os bloquistas tinham 8,2% e o partido de André Ventura 7,3%. Já a CDU mantém a tendência de queda, recuando 0,3 pontos para 5,2% (há dois meses tinha 5,8%).

Ainda à direita, também o CDS recupera eleitorado: os centristas conseguem agora ultrapassar a barreira dos 3%, com 3,1%, mais 0,8 que em Março. Já o caminho da Iniciativa Liberal é o contrário: depois da euforia provocada pelas presidenciais, que levou o partido a ter uma intenção de voto de 5,6% em Fevereiro (rivalizando com a CDU), recuou agora mais meio ponto em relação a Março (5,3%), fixando-se nos 4,8%.

O partido que mais quota recupera é o PAN: quase um mês depois de André Silva anunciar que não tenciona recandidatar-se à liderança do partido, este sobe de 3,5% para 4,8%, mostrando uma recuperação constante, já que em Fevereiro registava 3,1% das intenções de voto. E o Livre regressa a este ranking com 0,4%.

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