O paraíso na Terra: o enamoramento dos intelectuais pela revolução cubana

Agora que o 8.º Congresso do Partido Comunista Cubano marcou o fim dos Castro no poder em Cuba, lembramos como muitos intelectuais de esquerda se deixaram enamorar pela revolução . Alguns, como Vargas Llosa, rapidamente se afastaram desse “fervor da igualdade”, outros aguentaram mais de 40 anos, como Saramago. García Márquez manteve-se fiel até à morte.

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Simone Beauvoir e Jean-Paul Sartre conversando com Fidel Castro e Che Guevara em Havana ALBERTO KORDA/ADAGP

No filme Habana Blues, de Benito Zambrano, uma produtora espanhola vai até Cuba para encontrar músicos desconhecidos para gravar um disco e garantir uma longa (e lucrativa) tournée de promoção. A editora discográfica quer contratar músicos talentosos desconhecidos para explorar com um contrato leonino, vendendo a imagem de dissidentes por razões de marketing.

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