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Já chegaram 66 mil kits de testes rápidos às universidades e politécnicos

Os postos de testagem em cada instituição do ensino superior podem ser consultados num mapa que está em permanente actualização no site da Direcção-Geral do Ensino Superior.

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Dentro de pouco tempo deverá haver postos de testagem "onde quer que haja aglomeração de pessoas" LUSA/Manuel de Almeida

A poucos dias da retoma das aulas presenciais, a operação de rastreio maciço para a infecção pelo novo coronavírus já chegou às instituições de ensino superior, com a distribuição pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) dos primeiros 66 mil kits de testes rápidos de antigénio por universidades e politécnicos de todo o país. Nalguns casos, os profissionais docentes e não docentes já começaram a ser testados, seguindo-se a testagem dos estudantes a partir de segunda-feira.

Para que ninguém fique de fora, no site da Direcção-Geral do Ensino Superior foi criado um mapa em permanente actualização com os postos de testagem em cada instituição, com indicação e contactos dos responsáveis pela operação. E, segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o programa de testagem massiva é dinâmico e continuado no tempo, pelo que “as instituições continuarão a receber kits de testagem semanalmente e à medida das necessidades”.

Nalguns casos, são as próprias instituições de ensino a disporem dos seus recursos humanos e materiais para a realização dos testes rápidos (os resultados são conhecidos em cerca de meia hora, permitindo isolar no imediato aqueles cujos testes deram positivo), como foi o caso de 17 instituições públicas (num universo de 36) e de 25 privadas (num universo de 73).

Noutros casos, será a CVP a apoiar o rastreio ao SARS-CoV-2 entre estudantes, docentes, investigadores e colaboradores das instituições que desenvolvam a sua actividade presencialmente, sendo que, ao longo dos últimos dias, aquela instituição vem dando formação online sobre os procedimentos a seguir.

Estes postos de testagem não deverão ser exclusivos das instituições de ensino superior. Numa altura em que se prevê a abertura, igualmente na próxima segunda-feira, de cinemas, auditórios, salas de espectáculos, todas as lojas e centros comerciais, e dos restaurantes, cafés e pastelarias, a testagem massiva da população também deverá poder ser feita nos transportes públicos e onde quer que haja aglomeração de pessoas, segundo adiantou, no final de Março, o coordenador da equipa responsável pela estratégia nacional de testagem, Fernando Almeida.

A proposta de estratégia, que, deverá ser brevemente apresentada ao Governo, e que contará com a colaboração de autarquias e instituições do sector social, além da CVP, também prevê a criação nas diferentes administrações regionais de saúde de equipas rápidas de testagem, prontas para responder a eventuais surtos, e para actuar em sectores tidos como mais vulneráveis como sejam a construção civil, trabalhadores sazonais, imigrantes e mesmo sem-abrigo.

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