Reviver o passado em Battambang
Amaravati é cambojana descendente de portugueses que se tornaram membros do governo do país quase até à tomada do poder pelos khmer vermelhos. Está nos compêndios de História: o seu tio Kenthao de Monteiro foi a última figura da família ao serviço da monarquia.
Lembro-me da notícia mais importante do dia 17 de Abril de 1975, que os jornais do dia seguinte, em todo o mundo, destacariam nas primeiras páginas. O camarada Obus, que era quem costumava aparecer com as novidades mais estridentes, exultava. Com as bochechas arredondadas pelo júbilo, sumariava: os khmer vermelhos haviam tomado Phnom Penh, e nos ares do Mekong corria a promessa de um mundo novo, de uma sociedade que seria – nem mais nem menos – justa.
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