Sexo virtual: para compensar falta de clientes, Susana estendeu horário até à exaustão

Pandemia provocou quebra de clientela até na venda de serviços sexuais online. “Camgirl” fez inquérito a 100 pessoas e percebeu que não estava sozinha. Metade estava a trabalhar mais de 12 horas, um quinto mais de 18

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Susana Freitas: "Geralmente, depois das 20h, afasto o telemóvel. Nos primeiros dias, pedia ao meu marido para esconder. Tinha crises de abstinência, pensava: ‘Devia estar trabalhando!’”

Com a pandemia, a questão colocou-se a inúmeros adultos que prestam serviços sexuais. Como trabalhar sem correr o risco de apanhar covid-19? Há quem se tenha refugiado no teletrabalho, mas até aí houve perda de clientela. Para compensar, Susana Freitas, como muitas outras pessoas, estendeu o horário – até à exaustão.

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