Primeira associação de trabalhadores do sexo. Quem se atreve a protagonizar esta luta?
Está a crescer a lista de pessoas dispostas a lutar pelo reconhecimento da prostituição como trabalho. Quem são os pioneiros? Que problemas enfrentam no seu dia-a-dia? De que modo a pandemia os agrava? O que propõem? E como tentam lutar por isso sem estender o estigma à família? “Queremos dizer que estamos aqui, que temos uma palavra a dizer. Se nos vão ouvir? Começa a ser obrigatório. Se vai servir de alguma coisa? Só o tempo o dirá.”
Ana L. preparou-se para voltar ao trabalho segunda-feira, dia 5 de Abril. Ia recomeçar o ensino presencial no 2.º e 3.º ciclo do ensino básico. Deixaria o filho na escola e ocuparia o seu lugar na berma da estrada. Ligou para a esquadra, mas ninguém lhe soube dizer se iriam parar de passar multas a quem ali atrai clientela.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.