Troika: isto é só um intervalo
Portugal continua a apresentar debilidades estruturais que o deixam à mercê da irracionalidade dos mercados ou de uma mudança de política monetária.
Foi há dez anos, “o dia mais longo e difícil” de Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças na altura. Pela noite, o primeiro-ministro José Sócrates, à frente de um executivo de gestão, anuncia: “O Governo decidiu hoje mesmo dirigir à Comissão Europeia um pedido de assistência financeira.” Estava aberta a era da troika, que, para além da Comissão, integrava o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE).
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