Primeiro foi pichada. Agora, a escultura de Cabrita Reis em Leça está ferrugenta

Câmara diz serem “marcas características do tempo”. Autor desconhecia o estado de conservação da obra artística inaugurada há pouco mais de um ano e remete esclarecimento para a autarquia, “a proprietária da obra.

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Ana Marques Maia

A escultura de Pedro Cabrita Reis, Linha do Mar, em Leça da Palmeira, foi inaugurada há pouco mais de um ano, mas já não está igual ao que era quando foi mostrada pela primeira vez ao público. As quase sessenta vigas de ferro já não são tão brancas como eram - agora são também da cor da ferrugem. A câmara de Matosinhos, que investiu 300 mil euros para a costa de Leça receber o conjunto escultórico em avenida desenhada por Álvaro Siza Vieira, esperou que a ferrugem tomasse conta de muitas das vigas que compõem a escultura. Agora, ao mesmo tempo que restaura outras obras públicas do concelho, adianta ter assegurada no futuro a manutenção da obra do autor. Para isso, chegará “o custo da tinta”. 

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