Apesar da discórdia, obras na Tapada das Necessidades devem avançar em Setembro
Obras para construir na Tapada das Necessidades, em Lisboa, um quiosque, restaurante e centro interpretativo deverão arrancar em Setembro. No entanto, tem crescido a oposição a este projecto por se considerar ser excessivo para aquele lugar “especial”.
Nasceu da devoção a uma santa e cresceu pela vontade de monarcas que, ao longo dos séculos, espelharam no desenho da Tapada das Necessidades também os contextos das épocas: do Absolutismo ao Liberalismo, do barroco ao romantismo, aos tempos de maior ou menor prosperidade do reino. Até que, já sem reis, foi a degradação que se apoderou desta tapada. Para o próximo ano, este espaço com dez hectares passará por uma nova fase, com um novo projecto de exploração que prevê a recuperação de algumas estruturas já existentes e a construção de novas para acolherem um quiosque com esplanada, parque infantil, restaurante e um espaço para actividades culturais. No entanto, esta proposta está a ser contestada por quem considera que estas construções vão desvirtuar o “espírito do local” com mais barulho e trânsito.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.