“Nunca mais foi normal”: um ano de covid-19 na televisão portuguesa

Quando os portugueses mais precisaram da televisão, ela reaprendeu a trabalhar. O ano 2020 ia ser de esperança, foi o ano das máscaras no ecrã. Produtoras paralisaram, milhares de famílias ficaram sem rendimentos e, quando o país desconfinou, voltaram a filmar. Mas os novos custos e rotinas mudaram tudo.

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Filmagens da segunda temporada de Auga Seca, na semana passada em Lisboa Pedro Pina/RTP
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Gonçalo Waddington e Adriano Luz nas filmagens da segunda temporada de Auga Seca Pedro Pina/RTP

Há um ano, Portugal fechava-se em casa. E ligava o televisor. Começava o primeiro confinamento, batiam-se recordes de audiências em busca de informação, companhia e distracção. O medo estava à frente e atrás do ecrã, com os espectadores a aprender o que era a covid-19 e os programadores, produtores e profissionais de televisão a aprender como trabalhar (n)a pandemia. Na cultura, muita coisa parou e continua parada, mas a produção de audiovisual continuou após uma paralisação inicial. Porém, “nunca mais foi normal”, como resume José Fragoso, director de Programas da RTP1.

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