Manuel Correia Fernandes: “A arquitectura transformou-se num produto de consumo, para sair nas revistas”
O arquitecto, urbanista e professor, que experimentou também a actividade política autárquica, vê a sua obra agora revisitada em livro: Manuel Correia Fernandes. 18 Obras. É parte de uma vida já longa e de uma carreira de mais de meio século deste construtor de casas que parece ter andado sempre à procura da “cabana primitiva”.
Nascido episodicamente em Espinho, em 1941 — está perto de assinalar o 80.º aniversário —, Manuel Correia Fernandes é um transmontano de Vinhais, filho de um agricultor e comerciante e de uma professora primária. Estudou no colégio de jesuítas das Caldinhas, em Santo Tirso, e começou por cursar Engenharia, para não desiludir as expectativas paternas. Mas cedo percebeu que a sua vocação, expressa nos desenhos que fazia nas folhas que embalavam as caixas de tabacos, era a Arquitectura. Numa carreira que conta já mais de meio século, foi também professor, e director da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, e também experimentou a política autárquica na Câmara portuense. A vertente da Arquitectura é revisitada num livro que reúne 18 das suas obras, numa edição da Circo de Ideias, que este sábado é lançado, via Zoom, às 16h00, com intervenções do próprio Manuel Correia Fernandes e também dos editores Paulo Providência e Pedro Baía (arquitecto e colaborador do PÚBLICO), de Matilde Seabra e Carlos Machado e Moura.
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