Afinal, onde está a burguesia do teletrabalho?
Dizia o Financial Times num editorial em dezembro que nos arriscamos a ter, daqui a pouco tempo, uma parte da sociedade a lutar por uma mesa livre nos restaurantes reabertos, enquanto a outra parte luta para por comida na mesa dos filhos. A mais elementar justiça aconselha-nos a dividir a conta.
A decisão de confinar, tomada pelas autoridades democraticamente eleitas, tem um custo económico elevado. No início de janeiro, à beira do novo confinamento, escrevi aqui “se é para confinar, é preciso apoiar”, mas infelizmente continuamos nisto: apoios curtos, lentos, burocráticos, que deixam de fora muitas pessoas, temperados com melhorias por empurrão, como o recente apoio para pais e mães em teletrabalho.
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