Sismo de magnitude 6,2 atinge a Grécia

As autoridades locais relataram alguns estragos em estruturas, maioritariamente edifícios mais antigos cujas paredes caíram ou ficaram destruídas.

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EPA/APOSTOLIS DOMALIS
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Um sismo de magnitude 6,2 na escala de Richter abalou a Grécia pelas 12h16 desta quarta-feira, de acordo com o Centro Sismológico Euro‑Mediterrânico. O sismo foi sentido por todo o país. 

As autoridades locais relataram alguns estragos em estruturas, maioritariamente edifícios mais antigos cujas paredes caíram ou ficaram destruídas. Um homem ficou ferido, na sequência da queda de destroços — o único ferido confirmado até agora. 

Na sequência do abalo, várias pessoas saíram de suas casas e locais de trabalho para as ruas de Larissa e Tyrnavos, as cidades mais próximas do epicentro, localizado a cerca de 22 quilómetros da primeira cidade.

Em Elassona, a norte do epicentro, e nas proximidades, registaram-se danos em casas mais antigas, entre elas, uma escola. O presidente de Elassona, Nikos Gatsas, disse à emissora estatal ERT que o edifício foi evacuado imediatamente e que não houve feridos entre os alunos.

De acordo com o site noticioso em inglês Ekathimerini, o sismo foi sentido em partes do território continental grego e em Atenas, a cerca de 300 quilómetros do epicentro. A agência Associated Press escreve que as capitais das vizinhas Macedónia do Norte, Kosovo e Montenegro também sentiram o abalo.

Em versões anteriores, o Centro Sismológico Euro‑Mediterrânico reportou magnitudes de 6,9 e 5,9 para o mesmo sismo. O hipocentro localiza-se a uma profundidade de dez quilómetros, perto da cidade de Larissa, no centro do território continental grego. 

Ainda há algumas discrepâncias na descrição do abalo. O Instituto de Geodinâmica de Atenas considera que teve uma magnitude de 6,0, com o hipocentro a uma profundidade de quase oito quilómetros. Já o Centro de Investigação de Geociências alemão admite que o sismo teve uma magnitude de 6,0 na escala de Richter, confirmando que o foco sísmico terá sido a uma profundidade de dez quilómetros.

Ao primeiro sismo, seguiram-se pelo menos três réplicas: a primeira, às 12h19, com magnitude de 4,6; a segunda, às 12h26, com magnitude de 4,2 e a terceira às 12h34, com magnitude de 4,9.

O sismólogo do Instituto de Geodinâmica de Atenas, Vassilis Karatathis, disse aos jornalistas da Associated Press que o sismo teve origem numa falha sísmica e que, naquela área, os abalos não costumam ser muito mais graves do que o que foi sentido hoje. Acrescentou, também, que toda a actividade pós-sísmica aparentou ser normal, mas que os peritos estavam a monitorizar a situação.

“O sismo teve uma profundidade estimada de apenas oito quilómetros e foi uma das razões pelas quais foi sentido de forma tão intensa na região”, explicou.