“Não foi preciso bater no homem porque ele já estava numa posição de fragilidade”, defende-se inspector do SEF
Inspectores do SEF foram “bodes expiatórios” sem direito a “presunção de inocência”, diz defesa. Julgamento decorre em Lisboa, quase um ano depois da morte de Ihor Homenyuk no centro do aeroporto de Lisboa.
Chegaram ao tribunal pelo seu pé, sem escolta policial, apesar de estarem em prisão domiciliária, confundindo-se com as dezenas de pessoas à porta do Tribunal Criminal de Lisboa, no Campus de Justiça, a maioria jornalistas. Os três inspectores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), acusados do homicídio de Ihor Homenyuk no dia 12 de Março no centro de instalação temporária (CIT) do aeroporto, ficaram sentados no banco reservado aos arguidos, lado a lado, mas com a distância de segurança. Foi a primeira vez que falaram desde que a 30 de Março ficaram em prisão preventiva.
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