Exército fartou-se da transição de Suu Kyi e sequestrou o poder na Birmânia

Forças Armadas dizem que houve fraude eleitoral e suspendem governação civil do país asiático, uma década depois do fim da ditadura militar. Principais responsáveis políticos, incluindo a Nobel da Paz, foram presos.

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Militares apropriaram-se de todo o aparelho de Estado STRINGER/Reuters
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Manifestação de apoio a Suu Kyi em Banguecoque (Tailândia) RUNGROJ YONGRIT/EPA

Uma década depois de terem aberto caminho para uma transição de poder na Birmânia, liderada por Aung San Suu Kyi, e cinco anos após as primeiras eleições democráticas, os militares protagonizaram um verdadeiro assalto ao castelo birmanês, precipitando um país ensombrado pela pobreza e pelas acusações de genocídio contra a minoria muçulmana rohingya, para uma espécie de regresso abrupto ao passado.

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