Medidas do confinamento: ginásios fecham, campeonatos continuam
Ginásios vão fechar, tal como sucedeu no anterior confinamento geral. Mas os principais campeonatos das diferentes modalidades vão continuar a realizar-se. Sem público.
O futebol português parou em Março do ano passado. A jornada do principal campeonato nacional de futebol que era para se disputar no fim-de-semana de 14 e 15 de Março já não se disputou nessa data, não se sabendo, na altura, quando regressaria. Demoraria quase três meses até a bola voltar a rolar nos relvados portugueses. Desta vez, no entanto, as competições profissionais ou equiparadas (os primeiros níveis masculinos e femininos de cada federação) vão continuar em actividade.
Assim, e no caso do futebol português, continuam a poder competir, sem público, a selecção nacional e os clubes da I e II Ligas. O mesmo vai ocorrer nas provas de topo da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), ou seja, continuam a disputar-se a I Liga de futebol feminino, o Campeonato de Portugal e a I Divisão (masculina e feminina) de futsal.
O mesmo sucede com as eliminatórias da Taça de Portugal (competição que também tem sido equiparada a competição profissional) e que no final do mês tem agendados os quartos-de-final da prova.
Já os campeonatos distritais de futebol e a Liga revelação irão parar durante este período de confinamento generalizado.
O mesmo se aplica a todas as restantes modalidades desportivas ditas amadoras. Em todas elas, as competições equiparadas a profissionais (ou seja, os primeiros níveis masculinos e femininos) vão poder continuar em actividade. Já todas as restantes divisões e escalões páram.
Contudo, a prática desportiva individual, desde que realizada ao ar livre ou em equipamentos desportivos a céu aberto, é permitida.
Já os ginásios voltam a ter que fechar portas, tal como vai suceder com outros equipamentos desportivos fechados, como piscinas ou pavilhões e onde não decorram as tais provas dos escalões equiparados a profissionais.
A decisão de fechar os ginásios vai contra a opinião expressa nos últimos dias em vários órgãos de comunicação social por José Carlos Reis, presidente da Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal. Segundo ele, o sector devia integrar o lote das excepções porque o exercício físico “contribui muito positivamente para o equilíbrio emocional e físico”, acrescentando que os clubes de fitness são locais seguros, com taxas de infecção por covid-19 praticamente inexistentes.