Covid-19: Conselho de Reitores defende aulas e avaliações presenciais

CRUP manifesta disponibilidade para “ajustar medidas” em função daquilo do que “vier a exigir” a evolução da pandemia da covid-19.

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Miguel Manso

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) defendeu esta terça-feira que as actividades lectivas e avaliativas devem continuar presenciais, manifestando disponibilidade para “ajustar medidas” em função daquilo do que “vier a exigir” a evolução da pandemia da covid-19.

“As universidades que integram o CRUP consideram que o risco de contágio covid-19 nas respectivas comunidades académicas se pode considerar controlado, devido às medidas de contenção que tomaram ao longo de 2020 e à forma como conseguiram compatibilizar o funcionamento presencial e segurança”, afirma o CRUP, perante a perspectiva de um novo confinamento geral.

Em comunicado, o organismo afirma que o “nível de risco e grau de preparação” das instituições de ensino superior portuguesas tem “provado ser fundamentadamente distinto” daqueles que se regista noutros sectores de actividade, defendendo a continuidade das actividades lectivas.

“O CRUP considera que a actividade lectiva e avaliativa deva continuar para já presencial”, refere o comunicado, que sublinha a “forma como as instituições têm combatido e lidado com o risco pandémico”.

Paralelamente, o CRUP salienta a necessidade de se manterem as avaliações presenciais, em especial “nesta altura do ano”, em que a actividade lectiva presencial é residual e que os estudantes estão a “entrar em período de avaliações”. “Esta é uma fase crítica do seu percurso académico, mas em que o risco de contágio não é, de forma alguma, superior”, defendem. Têm, no entanto, surgido denúncias por parte de estudantes de diferentes universidades em relação às medidas sanitárias das salas de exame.

O CRUP assegura que vai continuar a seguir de perto a evolução da situação pandémica e que “manifesta a sua total disponibilidade para ajustar as medidas que preconiza em função do que a situação vier a exigir”.