“Os ateliers municipais são um investimento que nunca foi replicado pelo poder central”

A autora da monografia sobre os ateliers dos Coruchéus, Ana Isabel Ribeiro, diz que a ideia está particularmente ligada à iniciativa individual de um presidente da câmara de Lisboa, França Borges.

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Em 1963, o pátio do Palácio dos Coruchéus era um depósito de carrinhos de lixo da Câmara Municipal de Lisboa Armando Maia Serôdio

Ana Isabel Ribeiro, que trabalha no Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, é a autora da investigação que dá corpo ao livro 50 anos – 50 Ateliês. Coruchéus 1970-2020. Os documentos que encontrou levaram-na a concluir que, mais do que um projecto da cidade, os ateliers que nasceram em Alvalade foram um projecto pessoal de um autarca com uma visão integrada dos problemas de Lisboa e cujos mandatos se revelaram pródigos na encomenda pública a artistas. 

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