E dizia Mário Cesariny que o atraso era a melhor coisa que Portugal tinha...
O meu trabalho ao longo dos anos tem sido chamar a atenção para as muitas coisas boas que temos e lamentar a pouca atenção que lhes prestamos. Foi por isso inquietante para mim considerar o seguinte: se calhar, o luxo português é precisamente não ligar às riquezas que temos.
Estava eu embrenhado no magnífico livro de François-Régis Gaudry sobre os milagres gastronómicos da Itália quando me ocorreu um pensamento desconcertante.
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