Eduardo Cabrita e o caso SEF: da primeira audição à pressão de Belém

O ministro Eduardo Cabrita acusa os críticos de só agora terem acordado para o que aconteceu em Março, nas instalações do SEF. PSD, BE, PAN e CDS foram os únicos partidos a questionar o Governo durante os últimos nove meses.

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Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna, foi nomeado a Outubro de 2017, após a demissão de Constança Urbano de Sousa daniel rocha

Esta semana, Eduardo Cabrita afirmou ter sido “o primeiro” a lamentar e a agir no caso da morte do cidadão ucraniano Ihor Homenyuk nas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), a 12 de Março, tendo-o feito, disse, “quando muitos estavam distraídos, quando muitos estavam confinados”. O ministro da Administração Interna criticou a pouca atenção que o caso teve nos nove meses que decorreram desde então e vincou que os factos foram conhecidos publicamente por decisão sua. Eduardo Cabrita será ouvido na Assembleia, na próxima terça-feira, às 16h30, depois de ter prestado os primeiros esclarecimentos sobre o ocorrido a 8 de Abril, numa audição parlamentar pedida pelo Bloco de Esquerda (BE) e pelo PAN, a 31 de Março. PSD, BE, PAN e CDS foram os únicos partidos a questionar o Governo sobre o caso durante os últimos nove meses.

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