E se a direita anticolaboracionista tomar partido?
A verdade é que Rui Rio já está neste momento condicionado até nos mais ínfimos dos seus posicionamentos pela extrema-direita, cujo líder passará a vida a esticar a corda e a exigir-lhe solidariedade.
Na segunda-feira contei-vos a história de Léon Blum, primeiro-ministro da Frente Popular francesa, julgado em tribunal por ter limitado a semana de trabalho às quarenta horas e por ter estabelecido quinze dias de férias pagas aos trabalhadores, o que lhe valeu ser deportado para a Alemanha nazi. Poderia ter-vos contado a história de Georges Mandel, que com ele foi enviado para uma casa-prisão à beira do campo de concentração de Buchenwald.
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